10º lugar – Olhos d´água (Conceição Evaristo): contos poderosos que colocam a mulher negra e pobre nos holofotes, com a dureza e o amor necessários.
9º lugar – Kentukis (Samanta Schweblin): investigação ficcional sobre relações distantes e incomodamente próximas.
8º lugar – O mundo desdobrável: ensaios para depois do fim (Carola Saavedra): escritos sobre a literatura, seu papel e lugar nas questões contemporâneas – que nos instigam e deliciam.
7º lugar – Escute as feras (Nastassja Martin): antropóloga francesa encontra na Sibéria um urso e, com ele, nova vida. Naturezas selvagem e humana em simbiose hipnotizante.
6º lugar – A rosa mais vermelha desabrocha (Liv Strömquist): HQ sobre paixão e amor nos dias de hoje, com toques filosóficos, literários e teatrais.
5º lugar – O verão em que mamãe teve olhos verdes (Tatiana Tîbuleac): mãe e filho olham o mundo com lentes distintas, em uma viagem por paisagens afetivas que tortamente se complementam.
4º lugar – David Copperfield (Charles Dickens): calhamaço vitoriano que observa a Inglaterra, simultaneamente, com impiedade e ternura. Um livro para qualquer tempo.
3º lugar – Véspera (Carla Madeira): uma história de gêmeos, contada num fluxo contínuo de rivalidade, amizade e tensão. Literatura brasileira contemporânea no fio da navalha.
2º lugar – Fun Home (Alison Bechdel): HQ autobiográfica em ajuste de contas póstero de profundo impacto, no qual uma filha rememora o pai com dura honestidade e compaixão.
1º lugar – Dias de abandono (Elena Ferrante): abandono e desespero em uma espiral de loucura, dissecada por uma mulher que se vê brutal e repentinamente sozinha. Tremenda narrativa sobre solidão, perda da sanidade e como, ainda assim, é possível seguir adiante.

Se quiser saber melhor sobre cada um, assista o vídeo sobre os 10 melhores no canal do Youtube, onde explico melhor cada enredo e motivos da minha escolha.