Diário da Flip 2022: dia 2

Depois do necessário café da manhã, assistimos à mesa” Minha Liberdade”, com a historiadora e escritora Lilia Schwarcz e a pedagoga e escritora Luciana Martins. As duas autoras debateram a liberdade em tempos passados e atuais, e em que contexto produzem seus trabalhos historiográficos. Lilia, com diversos trabalhos dedicados à história do Brasil, pôde falar de seu esmero em levar ao público uma pesquisa que privilegia um modo de contar nosso passado que muitas vezes está escondido sob uma narrativa oficial, construída por vozes hegemônicas que não permitem uma revisão de nossos acontecimentos mais marcantes. Já Luciana pôde falar do processo de resgate de Maria Firmina dos Reis, escritora negra do século XIX, cuja obra permaneceu até recentemente pouco divulgada e que, agora, recebe a atenção devida à qualidade de seus escritos.

À tarde, como toda a cidade, dedicamos nosso tempo à estreia do Brasil na Copa do Mundo. Por conta do jogo contra a Sérvia, toda a programação da Flip foi suspensa até o fim da partida, que vimos numa praça principal lotada. Festa, gritos, muita gente de verde-amarelo e a demonstração que a seleção é do povo brasileiro. Cansados, felizes e suados, fomos ao quarto tomar um banho, trocar de roupa e, então, encerramos o dia jantando no excepcional restaurante Banana da Terra, de cozinha contemporânea e ousada.

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